Não solicitamos autorização de terceiros para a publicação de conteúdo neste blog. Caso alguém discorde de alguma publicação, entre em contato pelo e-mail elisandro.felix@gmail.com e solicite, com justificativa, a exclusão do material.
SEJAM BEM-VINDOS AO PORTAL DA TAREFA LEGAL
NÃO RECLAMEM DOS ANÚNCIOS, SÃO ELES QUE AJUDAM MANTER O FUNCIONAMENTO DESSA PÁGINA.

sábado, 15 de março de 2014

LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL - 6º ANO COM GABARITO

LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL


LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 01 A 06.


TEXTO 1: A MOSCA E A FORMIGUINHA


- Sou fidalga! - dizia a mosca à formiguinha que passava carregando uma folha de roseira. - Não trabalho, pouso em todas as mesas, lambisco de todos os manjares, passeio sobre o colo das donzelas - e até me sento no nariz. Que vidão regalado o meu…


A formiguinha arriou a carga, enxugou a testa e disse:


- Apesar de tudo, não invejo a sorte das moscas. São mal vistas. Ninguém as estima. Toda gente as enxota com asco. E o pior é que têm um berço degradante: nascem nas esterqueiras.


- Ora, ora! - exclamou a mosca. - Viva eu quente e ria-se a gente.


- E além de imundas são cínicas - continuou a formiga. - Não passam de umas parasitas - e parasita é sinônimo de ladrão. Já a mim todos me respeitam. Sou rica pelo meu trabalho, tenho casa própria e nada me falta durante o rigor do mau tempo. E você? Você, basta que fechem a porta da cozinha e já está sem o que comer. Não troco a minha honesta vida de operária pela vida dourada dos filantes.


- Quem desdenha quer comprar - murmurou ironicamente a mosca.


Dias depois a formiga encontrou a mosca a debater-se numa vidraça.


- Então, fidalga, o que é isso? - perguntou-lhe.


A prisioneira respondeu aflita:


- Os donos da casa partiram de viagem e me deixaram trancada aqui. Estou morrendo de fome e já exausta de tanto me debater.


A formiga repetiu as empáfias da mosca, imitando-lhe a voz: “Sou fidalga! Pouso em todas as mesas… Passeio pelo colo das donzelas…” e lá seguiu seu caminho, apressadinha como sempre.


Quem quer colher, planta. E quem do alheio vive, um dia se engasga.


(Monteiro Lobato. Fábulas e histórias diversas. São Paulo: Brasiliense, 1960.)


1. Quantos parágrafos há no texto?


2. Nos textos narrativos, há geralmente várias vozes. Uma é a do narrador, que conta a história, e as outras são das personagens, que conversam entre si. Identifique no primeiro parágrafo do texto:


a) o trecho que corresponde à voz do narrador:


b) o autor da fala: - Sou fidalga!”


3. Que sinal de pontuação indica o início da fala das personagens?


4. No último parágrafo, há um trecho em que a formiguinha repete o que a mosca disse, imitando-lhe a voz. Que sinal de pontuação marca o início e o fim desse trecho?


5. Qual é a moral da fábula?


6. Em um momento do texto, a mosca cita um ditado popular. Qual é esse ditado?



LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 07 A 15.


TEXTO 2: POR QUE ALGUMAS MÚSICAS NÃO SAEM DA NOSSA CABEÇA?



Porque elas usam e abusam de letras repetitivas, melodias simples e positivas - ou seja, poucas notas musicais e sons que inspiram uma sensação de otimismo no ouvinte. Com essa junção, a canção gruda no cérebro que nem chiclete. Quem é que não sabe de cor a melodia e a letra de "Macarena", de Los Del Rio? Ou a sensação do verão, "Festa no Apê",de Latino?


Há muito tempo,a publicidade descobriu que a simplicidade e a repetição são o caminho para fazer o público decorar sua mensagem. "Um dos elementos do jingle é justamente a reexecução da melodia e letra dentro da mesma música", diz o compositor Calique Ludwig, especialista em mensagens publicitárias musicadas. Mesmo assim, os especialistas garantem que não existe uma receita infalível para uma música grudenta - às vezes a tentativa dá certo, às vezes não. Tem algum jeito de se livrar das pragas sonoras? Não existe "antídoto" 100% confiável, mas há quem diga que a melhor maneira é repetir até o fim a famigerada canção. Pode funcionar. Então comece: "Hoje é festa lá no meu apê...".


MUNDO ESTRANHO, n.39. Abril. In: CEREJA, W. R; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens 6º ano. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.


7. O texto 2 é:


(A) poético.

(B) descritivo.

(C) explicativo.

(D) narrativo.


8. Há quatro maneiras de se usar a palavra "porquê". Veja: por que, porque, por quê e porquê. Levante hipótese. Qual é o motivo de se usar no título "por que" (separado) e no início do texto "porque" (junto)?


9. Identifique o tipo de frase abaixo.


"Quem é que não sabe de cor a melodia e a letra de Macarena?


(A) Declarativa.

(B) Interrogativa.

(C) Exclamativa.

(D) Imperativa.


10. A palavra reexecução não consta do dicionário. Entretanto, no contexto, é possível deduzir seu significado. Que outra palavra do texto apresenta o mesmo significado?


11. A palavra nota tem inúmeros significados. Qual é o significado dessa palavra no texto?


12. Explique o sentido da palavra nota em cada frase.


a) Não tenho troco. O senhor não tem uma nota menor?


b) Alunos, tomem nota da lição de casa!


c) O cliente exigiu a nota fiscal.


d) Aquela guitarra nova custa uma nota.


e) O menino tirou uma ótima nota na escola.


13. De quem é a seguinte fala no texto?


"Um dos elementos do jingle é justamente a reexecução de melodia e letra dentro da mesma música".


(A) Do autor da revista Mundo Estranho.

(B) Do grupo musical Los Del Rio.

(C) Do cantor Latino.

(D) Compositor Calique Ludwig.


14. No período "[...] mas há quem diga que a melhor maneira é repetir até o fim a famigerada canção". A palavra que poderia substituir "famigerada" sem alteração de sentido é...


(A) melhor.

(B) pior.

(C) famosa.

(D) difícil.


15. Procure no dicionário o significado das seguintes palavras, retiradas do texto:


a) otimismo:


b) junção:


c) antídoto:



FONTE: CEREJA, W. R; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens 6º ano. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. (ADAPTADO)



E AÍ, GOSTOU DO NOSSO MATERIAL? COMENTA AQUI ABAIXO 👇!



GABARITO

1. Doze.

2. a) Dizia a mosca à formiguinha que passava carregando uma folha de roseira.

b) A mosca.

3. O travessão.

4. As aspas.

5. Quem quer colher, planta. E quem do alheio vive, um dia se engasga.

6. Quem desdenha quer comprar.

7. C

8. Por que (separado e sem acento) usado para fazer perguntas. Porque (junto e sem acento) usado para iniciar as respostas.

9. B

10. Repetição.

11. Som musical produzido por instrumento musical ou pela voz humana.

12. a) cédula, moeda; b) apontamento, anotação; c) conta de uma despesa efetuada; d) valor alto; e) pontuação.

13. D

14. C

15. a) otimismo: disposição para considerar que tudo está o melhor possível, que tudo vai dar certo.

b) junção: ponto onde duas ou mais coisas se unem, reunião.

c) antídoto: contraveneno.


segunda-feira, 10 de março de 2014

ATIVIDADES INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 6º ANO COM GABARITO - A ORIGEM DA PALAVRA

COMO SURGIU A COMUNICAÇÃO?


Fonte: https://escolakids.uol.com.br/geografia/meios-de-comunicacao.htm

A ÁRVORE TINHA DE SER ÁRVORE?


No início… Ninguém sabe como era. Quem inventou a primeira palavra, na Idade da Pedra? Quem chamou a árvore de “árvore”? É claro que não era árvore, porque os homens das cavernas não falavam português. Sabe-se lá que língua eles falavam! Uma coisa é certa: para que aqueles homens e mulheres primitivos pudessem se entender sobre o que chamamos de “árvore”, todos tiveram de concordar em que uma árvore se chamasse “árvore”. Mas podiam ter escolhido outro nome. Podiam, por exemplo, ter chamado uma árvore de “céu” e ao céu dado o nome de “vento”. E o vento, ter apelidado de “flor”... E assim, ao infinito.


A única coisa importante era que todos chamassem a árvore pelo mesmo nome. Senão, já pensou? Se cada um desse um nome diferente, ninguém se entenderia.


Na verdade, ninguém sabe mesmo como aconteceu. Pudera! Não havia nenhum repórter bisbilhoteiro por lá, anotando as conversas estranhas dos homens das cavernas. E não era possível haver um repórter assim, porque ainda não tinha sido inventada a escrita, e muito menos o papel. É justamente por causa da ausência da escrita que aquele tempo se chama “pré-história”, ou seja, antes da história.


Mas havia muitas histórias, que os velhos das tribos primitivas contavam para as crianças. Isso acontece até hoje nas tribos indígenas. Eram histórias sobre o surgimento do homem, o aparecimento do céu e da terra, dos frutos e dos rios. Eles não contavam fofocas das tribos vizinhas e nem novidades das guerras. Falavam das guerras passadas, das glórias antigas, dos feitos dos seus avós. Em resumo: não comunicavam notícias, mas histórias; não faziam jornalismo, mas tinham tradição.


Em todo caso, esses primeiros homens e mulheres inventaram a palavra e, portanto, o que chamamos de “comunicação oral”. A mesma palavra que mais tarde viria a ser escrita e muitos milênios depois seria transmitida pelas estações de rádio e de televisão. A palavra foi o primeiro passo. E talvez tenha nascido quase ao mesmo tempo que a humanidade.


O tempo da pré-história foi muito mais comprido que o tempo chamado de história. Isso porque o tempo que o homem existiu na Terra sem saber escrever é muito maior do que o tempo depois que a escrita foi inventada. O homem está na Terra há mais ou menos 500 mil anos, e a escrita surgiu cerca de seis mil anos atrás.


Imagine só. Hoje em dia, uma criança vai à escola aos seis anos de idade e já aprende a escrever - uma coisa que a humanidade demorou “apenas” 485 mil anos para inventar.


No começo não era a mesma escrita que temos hoje. Os homens primitivos principiaram por desenhar ideias nas paredes das cavernas em que moravam.


Para comunicar a ideia de casa, desenhava-se uma casa, para a ideia de cavalo, desenhavam um cavalo. Mas a coisa foi se desenvolvendo e eles criaram símbolos (sinais, desenhos reduzidos) para representar a palavra casa ou cavalo. Em seguida inventaram símbolos para as sílabas. Assim ca-sa e ca-va-lo tinham o mesmo começo. [...]


Tudo ficou bem mais fácil. Claro, para desenhar cada palavra levava-se muito tempo: se tivermos um símbolo para cada palavra, teremos tantos símbolos quantas forem as palavras. Se usarmos, por exemplo, cinco mil palavras diferentes, precisaremos de cinco mil símbolos diferentes. Já pensou decorar tudo isso? [...]


FONTE: Dora Incontri. Estação terra: comunicação no tempo e no espaço. 8. ed. São Paulo: Moderna, 1991.


CONSTRUINDO E RECONSTRUINDO OS SENTIDOS DO TEXTO


1. De que trata o texto lido?


2. Podemos saber exatamente como se deu a aquisição da linguagem entre os humanos? Por quê?


3. Que época durou mais: a da história ou a da pré-história?


4. Como eram as primeiras comunicações escritas que chegaram até nós?


5. Como a escrita evoluiu?


6. Por que a autora diz que as tribos primitivas não comunicavam notícias, mas histórias; não faziam jornalismo, mas tinham tradição?


7. Sempre temos um objetivo: falamos ou escrevemos com uma finalidade. Qual foi a finalidade de a autora escrever o texto que você leu? Assinale a correta.


(A) Divertir seus leitores.

(B) Transmitir informações a seu leitor.

(C) Transmitir seus sentimentos e emoções sobre a origem da palavra.


8. Em relação às ideias desenvolvidas no texto, ligue as informações, relacionando a segunda coluna de acordo com a primeira.



(A)

O tempo antes da escrita é chamado de pré-história.

(     )

1º parágrafo

(B)

Os primeiros seres humanos comunicavam-se oralmente e só depois por escrito.

(     )

2º parágrafo

(C)

Era importante que todos chamassem as coisas pelos mesmos nomes.

(     )

3º parágrafo

(D)

Ninguém sabe exatamente quem inventou a primeira palavra.

(     )

4º parágrafo

(E)

Antes da escrita, velhos das tribos primitivas contavam histórias para as crianças.

(     )

5º parágrafo

 


FONTE: DELMANTO, DIleta; CASTRO, Maria da Conceição. Português: ideias e linguagens. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.



E AÍ, GOSTOU DO NOSSO MATERIAL? COMENTA AQUI ABAIXO 👇!



GABARITO


1. Da comunicação entre os primeiros seres humanos.

2. Não, porque não há registros escritos da época pré-histórica.

3. A da pré-história: O homem está na Terra há mais ou menos 500 mil anos, e a escrita surgiu cerca de seis mil anos atrás.

4. Desenhos registrados nas cavernas.

5. Após os desenhos, vieram os símbolos para representar as coisas ou palavras inteiras; depois os símbolos passaram a representar as sílabas, posteriormente surgiu a escrita.

6. Resposta pessoal: espera-se que o aluno mencione que os indígenas - ao contrário dos repórteres, que contam o que acontece com os outros -  narram feitos, glórias, tradições e costumes de suas próprias tribos.

7. B

8. A sequência correta de cima para baixo é: D, C, A, E, B.






quinta-feira, 6 de março de 2014

HISTÓRIA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

HISTÓRIA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER – 8 DE MARÇO


As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.


Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.  

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Fonte: 
Fontes de pesquisa: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/8-marco-dia-internacional-mulher-genero-feminismo-537057.shtml

Clique aqui para imprimir.