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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ATIVIDADES LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL - QUEM SÃO ELES? 6º ANO FUNDAMENTAL

QUEM SÃO ELES?

Espremidos entre a infância e a adolescência, os pré-adolescentes vivem a dualidade dessas duas fases de vida a um só tempo.

Por Beatriz Teixeira de Salles

Quando os pais querem que eles façam alguma coisa, lá vem o discurso: “Você já é bem grandinho”; mas quando os pais não querem liberá-los para ir algum lugar ou fazer determinada coisa, lascam: “Você ainda é muito novo, não pode!” Afinal, são muito novos ou já cresceram? Esse é apenas um exemplo da dificuldade de ser pré-adolescente, ou melhor, de ser quase adolescente, pois o termo pré-adolescência não é reconhecido cientificamente.
Eles estão na faixa entre os 10 e 13 anos, vivem uma enorme diferença de desenvolvimento, não só sexual quanto psicológica, entre meninos e meninas e até dentro do mesmo sexo, e vivem entre a alegria infantil da falta de responsabilidade e a tão sonhada adolescência, quando algumas “regalias” do mundo adulto lhes são permitidas.
Em conversa com Thiago, 12 anos, Isabella, 12, Cecília, 11, e Frederico, 10, a gente pode ver um pouco do perfil dessa moçada que vive nesse intervalo entre a infância e a adolescência.
Eles mesmos admitem que, dependendo da situação, sentem-se crianças ou adolescentes. “Às vezes me incomoda ver que meus pais não acreditam que eu possa fazer algumas coisas. Se quero ir sozinha ao shopping, não posso. Mas, se quero brincar de bonecas, eles falam que já sou grande”, conta Isabella.
Para Fernanda, a preocupação dos pais se divide entre a ameaça da violência real e um pouco de neura. “Os pais são muito imaginativos, só pensam que coisas ruins vão acontecer”, emenda Thiago. Frederico se queixa de não poder ir a reuniões de grupo sozinho, Cecília não tem autorização para andar de ônibus sozinha e por aí vai. Porém, todos reconhecem que “dá para entender” a preocupação dos pais e que, levando-se em conta a forma como foram criados, hoje são até liberais.

Fonte: ESTADO DE MINAS. Caderno Feminino, Belo Horizonte, 14 maio 2000, p. 10. In: SOARES, Magda. Português: uma proposta para o letramento. São Paulo: Moderna, 2012, p. 17. 

REFLETINDO SOBRE O TEXTO

1. Que tipo de frase é usada no título do texto?

2. O que significa o termo “pré-adolescente” no texto?

3. Segundo o texto, qual é o discurso dos pais quando querem que os filhos façam alguma coisa?

4. Qual é o discurso dos pais quando querem proibir os filhos de algo?

5. Há no desenvolvimento do texto alguma frase interrogativa? Que sinal de pontuação foi utilizado nessa frase? Reescreva-a.

6. Segundo o texto, que idade marca a fase dos pré-adolescentes?

7. Releia o segundo parágrafo do texto e responda qual é o tipo de comportamento de um pré-adolescente?

8. Quem são os pré-adolescentes citados no texto?

9. Reescreva o depoimento de Isabella.

10. Que tipo de sinal de pontuação foi usado para marcar a fala de Isabella?

11. Qual é a opinião da pré-adolescente Fernanda?

12. Qual é a opinião do Thiago?

13. Qual é a reclamação de Frederico?

14. Qual é a reclamação de Cecília?

15.  No final os pré-adolescentes tem um pensamento em comum. Qual é?


**Questões elaboradas pelo prof. Elisandro Félix de Lima




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GABARITO

1. Frase interrogativa.
2. O pré-adolescente é quase um adolescente, é uma fase do indivíduo entre a infância e a adolescência.
3. "Você já é bem grandinho".
4. "Você ainda é muito novo, não pode!"
5. Sim. Ponto de interrogação (?). "Afinal, são muito novos ou já cresceram.
6. Eles estão na faixa entre os 10 e 13 anos.
7. Vivem uma enorme diferença de desenvolvimento, não só sexual quanto psicológica, entre meninos e meninas e até dentro do mesmo sexo, e vivem entre a alegria infantil da falta de responsabilidade e a tão sonhada adolescência.
8. Thiago, Isabella, Cecília, Frederico e Fernanda.
9. Às vezes me incomoda ver que meus pais não acreditam que eu possa fazer algumas coisas. se quero ir sozinha ao shopping, não posso. Mas, se quero brincar de bonecas, eles falam que já sou grande".
10. Aspas.
11. A preocupação dos pais se divide entre a ameaça da violência real e um pouco de neura.
12. "Os pais são muito imaginativos, só pensam que coisas ruins vão acontecer".
13. "Se queixa de não poder ir a reuniões de grupo sozinho".
14. Não tem autorização para andar de ônibus sozinha e por aí vai.
15. "Dá para entender" a preocupação dos pais e que, os pais de hoje são até liberais em vista de alguns pais no passado.




2 comentários:

Unknown disse...

Mt obg😋

Unknown disse...

Que texto bom comenta quem estar estudano para a prova